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As investidoras que querem provar que empresas lideradas por mulheres dão mais lucro

Fundo Sororitê busca investir R$ 25 milhões em startups fundadas por mulheres, visando contornar as barreiras que dificultam a ascensão feminina no empreendedorismo. Com um foco em empresas de tecnologia inovadoras, a iniciativa é a primeira do tipo no Brasil e reflete a necessidade de mais diversidade no setor.

Empoderamento feminino no empreendedorismo

A maioria das grandes empresas, como Microsoft e Amazon, é liderada por homens, mesmo com a presença de mulheres talentosas.

A brasileira Erica Fridman e a suíça Jaana Goeggel criaram o fundo de venture capital Sororitê, que investirá R$ 25 milhões em empresas fundadas por mulheres.

O Sororitê é o primeiro fundo no Brasil focado em startups de tecnologia com pelo menos uma fundadora. Segundo Fridman, as maiores empresas de tecnologia frequentemente receberam investimentos de venture capital, que são essenciais para seu crescimento.

A pesquisa revela que startups lideradas apenas por mulheres receberam apenas 0,04% do capital investido em 2020 no Brasil. Fridman destaca que muitos investidores fazem perguntas inapropriadas durante reuniões.

Ela afirma que, apesar disso, as empresas lideradas por mulheres tendem a ser mais lucrativas, consumindo 25% menos caixa e oferecendo um retorno de 35% maior sobre os investimentos.

Atualmente, o fundo levantou R$ 13 milhões e já investiu em duas startups, visando mais seis neste ano.

No contexto atual, existe uma reação à diversidade, como evidenciado pelos comentários do CEO da Meta, Mark Zuckerberg, sobre a necessidade de mais "energia masculina". Fridman criticou essa visão, enfatizando que a falta de confiança nas mulheres muitas vezes é um obstáculo à liderança.

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