As razões pelas quais Trump continua insistindo em anexar a Groenlândia
A Groenlândia se destaca por suas riquezas minerais e estratégicas, atraindo o interesse dos EUA e de outros países. Contudo, a viabilidade da exploração desses recursos esbarra em desafios ambientais e na falta de apoio da população local.
Donald Trump expressou o desejo de anexar a Groenlândia, um território estratégico perto do Polo Norte, devido à sua importância geográfica e recursos naturais. Um estudo do Belfer Center, da Universidade Harvard, destaca esse interesse.
A Groenlândia possui reservas de minerais, petróleo e água potável, atraindo atenção global. Desde o fim da Guerra Fria, a região passou de cooperação internacional a tensões, especialmente com a Rússia.
A invasão da Ucrânia fragmentou as relações da Rússia com os estados árticos e fomentou a adesão da Finlândia e da Suécia à OTAN, aumentando a pressão sobre a defesa na região.
A Groenlândia abriga a Base Espacial Pituffik e é parte do GIUK Gap, importante para monitorar os movimentos navais russos. No entanto, seu valor militar diminuiu com o avanço da tecnologia.
A ilha é crucial para futuras rotas de navegação à medida que o gelo ártico derrete, possibilitando maior acesso ao transporte marítimo.
O derretimento do gelo também facilita a exploração de recursos, mas fatores como ambiente rigoroso e preocupações ambientais dificultam o desenvolvimento. Em 2023, a Groenlândia tinha apenas duas minas ativas.
- Recursos Minerais: Potencial na transição energética, mas com desafios econômicos.
- Petróleo e Gás: Reservas significativas, mas licenças de exploração suspensas desde 2021.
- Água Potável: Possui 20% da água doce do mundo; potencial comercial em crescimento.
- Pescas: Fundamental para a economia local, aumentando com mudanças climáticas.
Embora Trump queira anexar a Groenlândia, isso não pode ocorrer sem o consentimento dos groenlandeses, que não manifestaram interesse na união. O estudo sugere que a abordagem americana pode alienar a Groenlândia e seus aliados.