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As tarifas de Trump passam de confusas a caóticas

Trump impõe tarifas confusas e elevadas sobre exportações, causando preocupação nas economias afetadas. A política comercial descoordenada pode ser um aviso, mas ainda não gerou uma crise global iminente.

Donald Trump impõe tarifas de 39% sobre exportações suíças, gerando perplexidade. Ações similares atingem Brasil e Índia.

Trump também introduz um imposto de 15% sobre vendas de semicondutores da Nvidia e AMD para a China, em uma medida considerada ilógica.

Tarifas de abril têm sua origem em um conceito de déficit comercial, mas se tornaram uma coleção de decisões ad hoc sem coerência aparente.

A tributação do Brasil visa apoiar o ex-presidente Jair Bolsonaro, enquanto a India é punida por suas compras de petróleo russo. O governo argumenta que essa abordagem é uma filosofia comercial coerente.

No entanto, credibilidade dessas iniciativas é questionada, principalmente quanto a acordos como o com o Japão, de US$ 550 bilhões, e tarifas prometidas ao Reino Unido.

Mercados financeiros se mostram tranquilos, mas indicadores de trabalho e PIB apresentam instabilidade. A política tarifária não inspira imitação em outros países.

A comparação com a política industrial da China evidencia um planejamento mais estratégico que o de Trump.

Apesar da crítica, as tarifas não parecem levar a uma desaceleração econômica global severa, mas sim a um teste de resiliência do sistema econômico dos EUA.

Trump ataca instituições como o Fed, o que pode ser mais arriscado do que suas ações tarifárias, que até agora não destruíram ou mudaram fundamentalmente o sistema econômico.

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