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Às vésperas das 'tarifas recíprocas', EUA divulgam relatório sobre práticas de países com etanol como principal exemplo no caso do Brasil

Relatório revela tarifas altas do Brasil sobre importações, destacando o etanol como um ponto central nas tensões comerciais entre os EUA e o Brasil. A análise ocorre antes do anúncio das "tarifas recíprocas" prometidas por Trump.

Relatório do governo dos EUA sobre tarifas tarifárias: Em vésperas do anúncio de "tarifas recíprocas", o governo americano divulgou um documento que resume as práticas tarifárias de vários países, incluindo o Brasil.

Data do anúncio: Trump promete implementá-las a partir de 2 de abril, tornando mais caras as importações nos EUA.

No documento de quase 400 páginas, o Brasil é descrito como tendo tarifas relativamente altas em diversos setores, como:

  • automóveis
  • autopeças
  • tecnologia da informação
  • eletrônicos
  • químicos
  • plásticos
  • máquinas industriais
  • aço
  • têxteis

A média das tarifas aplicadas pelo Brasil em 2023 foi de 11,2%. O país tem uma tarifa média consolidada de 31,4% na OMC, com máximas de 55% para produtos agrícolas e 35% para não agrícolas.

O relatório destaca o etanol como exemplo de desequilíbrio comercial. O comércio entre Brasil e EUA foi isento de impostos de 2011 a 2017, mas o Brasil aplicou uma cota tarifária de 2017 a 2022.

A Tarifa Externa Comum de 20% foi reimposta para todas as importações americanas de etanol, reduzindo o comércio anterior. A tarifa atualmente é de 18%.

A tarifa foi suspensa temporariamente em 23 de março de 2022, mas retornou a 16% em 31 de janeiro de 2023 e foi elevada para 18% em 2024. Os EUA continuam dialogando com o Brasil para reduzir esta tarifa.

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