Às vésperas de tarifas de Trump, países ainda não fecharam acordos comerciais
Trump se depara com prazos apertados e incertezas nas negociações comerciais, enquanto tarifas sobre diversos produtos estão prestes a serem reimpostas. Pressões internas e ameaças de novas taxas complicam ainda mais a situação do presidente americano antes do deadline.
Donald Trump enfrenta um prazo crítico para retomar tarifas sobre produtos de diversas nações, apenas dois dias antes de 9 de julho. As tarifas americanas voltam a valer devido à falta de acordos comerciais que ele esperava concluir.
Em abril, o assessor comercial Peter Navarro previu 90 acordos em 90 dias, mas Trump firmou apenas três pactos, que ainda estão incompletos.
Exemplo: um acordo com o Vietnã foi anunciado, onde produtos americanos teriam isenção de tarifas, enquanto taxas de 20% seriam aplicadas sobre produtos vietnamitas. No entanto, nenhum documento oficial foi publicado.
Outro caso envolve a China, onde um acordo para reduzir controles de exportação de produtos estratégicos foi celebrado, mas sem detalhes divulgados. A preocupação sobre o cumprimento dos compromissos pela China está crescendo.
Além disso, Trump ameaçou novas tarifas de 10% para países alinhados ao BRICS, mencionando "políticas antiamericanas".
Apesar da postura firme, há indícios de que ele pode adiar as tarifas novamente. Na sexta-feira, cartas foram enviadas a países com tarifas unilaterais de até 70%, prorrogando o prazo para o 1º de agosto.
Enquanto isso, nações como a Índia preparam tarifas retaliatórias contra os EUA. Trump entra na semana final sob pressão para finalizar o maior número de negociações possíveis.