Ásia, China e EUA: a ordem internacional em transição
A ascensão da China e o reequilíbrio das potências desafiam a ordem internacional tradicional. Especialistas alertam para uma nova dinâmica nas relações entre superpotências, com implicações geopolíticas significativas.
Definição de Ordem Internacional
A ordem internacional descreve como as nações se relacionam, podendo refletir posições ideológicas. Uma ordem bem-sucedida requer aceitação significativa por países relevantes, enquanto crises surgem da incapacidade de acomodar mudanças de poder.
Desafios do Século 21
A emergência da China é vista como o desafio estrutural do século 21. A frase “armadilha de Tucídides” ilustra o risco de conflitos entre potências, reforçada por Xi Jinping, que discorda de ambições hegemônicas.
Histórico das Ordens Internacionais
- Século 17: Ordem dos Tratados de Vestfália estabelece a nação-Estado.
- Século 18: Grã-Bretanha promove o equilíbrio de poder.
- Século 20: EUA emergem após a 1ª Guerra Mundial e criam a Sociedade das Nações. A 2ª Guerra resulta na criação da ONU e instituições financeiras sob a liderança americana.
Após a 2ª Guerra, os EUA se tornam a hegemonia mundial, criando instituições para governança internacional. A Guerra Fria traz uma ordem bipolar entre EUA e URSS, limitando conflitos diretos entre potências.
Fim da Era Unipolar
Com o fim da Guerra Fria em 1991, o mundo passa por um período unipolar sob a liderança dos EUA, mas desafios surgem com a ascensão da China, que transforma a ordem internacional.
Perspectivas da Nova Ordem Internacional
Três questões centrais sobre a presença dos EUA na Ásia do Leste:
- Península Coreana: A solução depende da China e dos coreanos, onde a desnuclearização é desejada.
- Taiwan: Considerada pela China uma província rebelde, a situação é delicada, com forte relação econômica entre Taiwan e China.
- Relações China-Japão: A guerra histórica gera tensões, com apelos por reconciliação que podem influenciar a presença militar dos EUA na região.
Conclusão
A nova ordem internacional parece se deslocar para a Ásia, com o papel central da China, refletem a transição das relações internacionais e os desafios emergentes.