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Ásia precisa de produtividade, e solução pode ser jovens treinarem os mais velhos nas empresas

As economias asiáticas enfrentam um desafio crescente com a estagnação da produtividade, enquanto buscam soluções em tecnologias como a inteligência artificial. Executivos ressaltam a necessidade de adaptar as práticas de trabalho e de valorizar as contribuições das gerações mais jovens para reverter esse quadro.

Economias asiáticas enfrentam estagnação da produtividade

crescimento rápido, a produtividade na Ásia está estagnada ou em declínio. O aumento é impulsionado por investimentos e não por eficiência. Comparado a mercados desenvolvidos, o crescimento da produtividade é lento.

Segundo Simon Tate, presidente da Workday na Ásia-Pacífico, “em quase todos os mercados asiáticos, a produtividade está estagnada ou em declínio”. Motivos incluem:

  • Envelhecimento da população
  • Políticas públicas inadequadas
  • Aumento do trabalho remoto

No passado, contratar mais pessoas era a solução, mas com economias mais ricas e envelhecidas, essa abordagem não funciona mais. “Não há mais produtividade a ser ganha apenas adicionando mais gente ao problema”, afirma Tate.

Inteligência Artificial é vista como uma solução potencial. Uma pesquisa revelou que nove em cada dez empresas asiáticas planejam adotar IA autônoma nos próximos três anos. Contudo, a implementação é desafiadora para executivos sem experiência em tecnologia.

A Geração Z é a mais insatisfeita com o trabalho e 80% desejam tecnologia moderna em seus locais de trabalho. Contudo, os diretores de RH estão despreparados para integrar as novas gerações.

Tate propõe o mentoring reverso, permitindo que jovens treinem gerações mais velhas sobre novas tecnologias. Com isso, acredita-se que as empresas possam agregar valor ao resolver problemas com ideias inovadoras.

O cenário destaca a necessidade de uma mudança na composição das lideranças e na valorização das ideias das gerações mais jovens.

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