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Assista à defesa de Ramagem no julgamento por tentativa de golpe

A defesa de Alexandre Ramagem nega a criação de grupo para verificar a segurança das urnas eletrônicas, enquanto o STF analisa a denúncia de tentativa de golpe de Estado. A decisão sobre a aceitação da denúncia pode levar os acusados a enfrentarem uma ação penal.

Advogado Paulo Renato Pinto, defensor do ex-diretor da Abin e deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), declarou que era função da Abin apurar a segurança das urnas eletrônicas.

A afirmação foi rebatida pela ministra do STF Cármen Lúcia durante o julgamento da denúncia da PGR sobre um suposto planejamento de golpe de Estado.

A defesa contesta a alegação do procurador-geral, Paulo Gonet, sobre a criação de um grupo de trabalho por Ramagem para verificar a confiabilidade das urnas.

Renato Pinto argumentou que não há provas desse grupo e citou o convênio da Abin com o TSE como indício de responsabilidade sobre as urnas.

A 1ª Turma do STF avalia, de 25 a 26 de março, a denúncia contra Bolsonaro e 7 aliados. Eles decidirão se há elementos suficientes para iniciar uma ação penal.

O julgamento refere-se ao 1º grupo de denunciados, que integra o núcleo central da organização criminosa com decisões e ações de impacto social.

Na manhã de 25 de março, a 1ª Turma começou a sessão de julgamento sob a presidência do ministro Cristiano Zanin. O ministro Alexandre de Moraes relatou a favor da aceitação da denúncia, considerando a tentativa de golpe de Estado.

O advogado de Bolsonaro, Celso Vilardi, pediu para se manifestar primeiro, mas seu pedido foi negado.

A 1ª Turma é composta por Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes, e Luiz Fux.

Zanin marcou 3 sessões extraordinárias para deliberação: duas no dia 25 às 9h30 e 14h e outra no dia 26 às 9h30.

Se a denúncia for aceita, será iniciada uma ação penal e o STF ouvirá as testemunhas indicadas. Após as diligências, a Corte abrirá vista para alegações finais, onde a PGR se manifestará.

O processo seguirá para cada grupo denunciado pela PGR, que já tem datas marcadas para análise.

Acompanhe a cobertura completa do julgamento no Poder360.

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