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Associação critica aumento de tarifas dos EUA sobre o alumínio brasileiro e pede ação do governo

Abal critica aumento de tarifas dos EUA e alerta sobre instabilidades no comércio global. Entidade propõe uma estratégia nacional para fortalecer a posição do Brasil nas cadeias de valor do alumínio.

A Associação Brasileira do Alumínio (Abal) expressou, em nota de 4 de outubro, "profunda preocupação" com o aumento da tarifa de importação de alumínio brasileiro nos EUA, de 25% para 50%.

A Abal destacou que essa decisão reforça a instabilidade nas relações comerciais globais e expõe vulnerabilidades no setor industrial nacional. Alertou também para o risco de nova escalada tarifária e defendeu uma abordagem estratégica para o reposicionamento do Brasil nas cadeias globais de valor.

Atualmente, até 90% do alumínio primário produzido nos EUA vem de insumos brasileiros, evidenciando a complementaridade produtiva entre os países. Em 2024, os EUA representam 16,8% das exportações brasileiras de alumínio, focadas em chapas e folhas.

A nova tarifa, imposta sob a Seção 232 do Trade Expansion Act, deve aumentar a volatilidade no comércio internacional. A Abal considera essa medida como um reflexo de um ambiente geopolítico instável, marcado por protecionismo e disputas comerciais.

A associação enfatiza que é necessário agir de forma coordenada a curto e longo prazo para mitigar os impactos da medida e fortalecer a soberania industrial do Brasil.

A Abal recomenda que o Brasil evite ações setoriais fragmentadas e adote uma estratégia nacional que valorize suas vantagens competitivas, como a 4ª maior reserva de bauxita do mundo e a 3ª maior produção de alumina.

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