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Ata do Copom destaca riscos externos após aumento da Selic e impacto limitado de novo crédito consignado

Banco Central segue em alerta com a Selic a 14,75% enquanto riscos inflacionários persistem. Copom destaca impactos dos juros na economia e necessidade de monitoramento constante.

Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central indica cautela nas decisões sobre a Selic, atualmente em 14,75% ao ano, o maior nível desde 2006.

A ata da reunião revelou:

  • Sinais de desaceleração econômica devido aos juros elevados.
  • Riscos para a inflação continuam altos com cenário global incerto.

A alta dos juros está gerando impactos em:

  • Crédito
  • Câmbio
  • Mercado de trabalho

O Copom alerta que a meta de inflação é de 3%, com variação do IPCA entre 1,5% e 4,5%. Apesar da expectativa de desaceleração, a política monetária permanecerá contracionista por mais tempo.

Sobre o crédito consignado privado, o Copom reconheceu um impacto positivo inicial, mas com incertezas e necessidade de acompanhamento contínuo.

O comitê também evidenciou:

  • Estímulo fiscal pressionando a economia.
  • Atuação expansionista do governo dificultando política monetária.
  • Ambiente internacional volátil, especialmente com novas tarifas dos Estados Unidos.

Esse contexto exige maior cautela na política monetária. O Copom deixou em aberto decisões futuras:

  • Alguns apostam na manutenção da Selic em 14,75%.
  • Outros não descartam alta de 0,25 ponto percentual dependendo dos riscos inflacionários.

A decisão final será guiada pela evolução dos dados econômicos e a busca por convergência da inflação à meta.

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