Ataque ao Brasil de caráter político, diz Haddad sobre tarifas de Trump
Haddad classifica as tarifas de 50% dos EUA como um "golpe contra o Brasil", associando a decisão a questões políticas. O ministro destaca que a medida pode impactar negativamente diversos setores da economia brasileira, promovendo uma busca por alternativas.
Ministro da Fazenda critica tarifas dos EUA
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticou o anúncio do governo dos EUA de tarifas de 50% sobre importações brasileiras, com início em 1º de agosto.
Haddad comentou que a decisão carece de fundamentação econômica e é um movimento político ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Os setores econômicos do Brasil buscam alternativas para reverter a tarifa, que Haddad considera um “tiro no pé” da extrema-direita, afetando negativamente produtos brasileiros, como no caso da Embraer, que depende de componentes dos EUA.
Críticas adicionais foram feitas a Eduardo Bolsonaro por buscar apoio nos EUA para uma anistia ao ex-presidente.
Haddad definiu a tarifa como um “golpe contra o Brasil” e uma agressão à soberania nacional, ressaltando que não seria aceitável um retorno à “vassalagem”.
Além de impactar o agronegócio e a indústria, especialmente em São Paulo, Haddad acredita que há espaço para negociação, já que a medida não reflete um equilíbrio comercial.
Informações sobre as tarifas
- Possibilidade de revisão: Trump indicou que as tarifas podem ser alteradas a qualquer momento.
- Acumulação de tarifas: Dúvidas permanecem quanto à sobreposição com outras taxas existentes.
- Impacto econômico: EUA são o 2º maior parceiro comercial do Brasil, representando 12% das exportações brasileiras.
Reação do Brasil
- Brasil pode retaliar com tarifas em produtos importados dos EUA.
- Possibilidade de processo na Organização Mundial do Comércio, mas enfrenta dificuldades.
Causas da imposição das tarifas
Trump busca incentivar a produção americana e reduzir o díficit comercial dos EUA, pressionando parceiros a comprarem mais produtos americanos.