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Ataque de Israel a café em Gaza mata dezenas, e testemunhas relatam corpos desmembrados no local

Cafeteria frequente de civis e jornalistas é alvo de ataque israelense, resultando em 24 mortes e feridos. A tragédia vem à tona em meio ao aumento da crise humanitária na Faixa de Gaza.

Um ataque aéreo israelense à cafeteria Al-Baqa, na Faixa de Gaza, resultou na morte de 24 pessoas e ferimentos em dezenas, nesta segunda (30). O ataque veio após 20 meses de bombardeios na região.

O local estava lotado quando um míssil atingiu, causando cena de caos. Ahmed al Nayrab, um frequentador, descreveu a situação como "um massacre", com corpos sendo desmembrados e o ambiente coberto de fumaça.

Entre as vítimas estavam crianças, idosos, mulheres e dois profissionais: o fotojornalista Ismail Abu Hatab e o artista Frans al-Salmi.

Testemunhas relataram que o local era conhecido por ser um espaço de tranquilidade, oferecendo acesso à internet, essencial para jornalistas na área. A Federação Internacional de Jornalistas informou que, até o momento, 171 jornalistas palestinos foram mortos na guerra.

O Exército israelense afirmou estar investigando o bombardeio, alegando que o alvo eram "vários terroristas do Hamas". Medidas foram tomadas para minimizar danos a civis.

Em toda Gaza, ataques israelenses causaram a morte de 60 pessoas neste dia. Desde outubro de 2023, mais de 56 mil palestinos foram deslocados, mergulhando o território em uma crise humanitária sem precedentes, segundo a ONU.

Mais de 80% da Faixa de Gaza está agora militarizada ou sob ordens de deslocamento.

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