Ataque de Israel mata jornalistas da Al Jazeera em Gaza
Ataque aéreo israelense provoca a morte de jornalistas da Al Jazeera na Faixa de Gaza. Organizações internacionais condenam a ação e denunciam violação do direito humanitário.
Forças de Israel atacaram jornalistas da Al Jazeera em Gaza, matando um grupo em um ataque de drones próximo ao Hospital al-Shifa. O exército israelense alegou que os jornalistas eram parte de uma célula do Hamas.
O ataque resultou na morte de oito pessoas, incluindo o correspondente Anas al-Sharif e outros jornalistas. A RSF informou que três jornalistas ficaram feridos.
A ONU e a RSF condenaram a ação, destacando que Israel não apresentou evidências concretas sobre as alegações de terrorismo contra Al-Sharif. O Escritório de Direitos Humanos da ONU afirmou que a ação representa uma “grave violação do direito humanitário internacional”.
Desde o início do conflito, 186 jornalistas foram mortos, com o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) e autoridades palestinas relatando números diferentes de vítimas.
Israel alegou que Al-Sharif liderava ataques com foguetes contra civis, mas não divulgou documentos comprobatórios. Horas antes do ataque, Al-Sharif havia alertado sobre bombardeios intensos em Gaza.
A Al Jazeera declarou que seus jornalistas eram algumas das últimas vozes em Gaza e pediu ação decisiva da comunidade internacional contra a violência contra jornalistas. Al-Sharif deixou uma mensagem para ser publicada caso morresse, reafirmando seu compromisso com a verdade.