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Ataque dos EUA deve atrasar plano nuclear do Irã em só alguns meses, diz relatório

Relatório aponta que bombardeios dos EUA ao Irã atrasaram programa nuclear em poucos meses. Avaliação indica que as instalações foram menos danificadas do que o esperado e que Irã ainda controla seu material nuclear.

Relatório Preliminar dos EUA revela que o bombardeio às instalações nucleares do Irã selou entradas, mas não causou colapso estrutural.

Os ataques, realizados no último fim de semana, atrasaram o programa nuclear iraniano por menos de seis meses, segundo a Agência de Inteligência de Defesa dos EUA.

Antes do ataque, as estimativas indicavam que o Irã demoraria cerca de três meses para acelerar a produção de uma bomba nuclear.

Ex-funcionários afirmam que uma tentativa apressada resultaria em um dispositivo rudimentar. A produção de uma ogiva miniaturizada seria mais complexa e sua pesquisa avançada pode estar menos afetada.

Declarações do presidente Donald Trump sobre a completa destruição das instalações nucleares foram consideradas exageradas.

O Congresso dos EUA deveria ser atualizado sobre o ataque em 24 de outubro, mas a sessão foi adiada; senadores receberão informações em 25 de outubro.

O relatório indica que grande parte dos estoques de urânio enriquecido foi movida antes dos bombardeios, resultando em pouca destruição do material nuclear.

Alguns funcionários israelenses acreditam que o Irã possui instalações clandestinas para enriquecer urânio, garantindo a continuidade do programa nuclear.

A avaliação ainda é inicial, e mais análises estão sendo feitas, com informações contraditórias já apresentadas a membros do governo.

A avaliação da Casa Branca foi contestada pela porta-voz Karoline Leavitt, que a considerou "totalmente errada".

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