Ataque houthi atinge aeroporto em Israel; companhias aéreas suspendem voos
Ataque ao Aeroporto Internacional Ben Gurion por rebeldes houthis gera feridos e suspensão de voos. Reunião de emergência do Gabinete de Segurança Nacional de Israel é convocada devido à escalada da tensão.
Míssil balístico atinge Aeroporto Ben Gurion
No domingo, 4, um míssil balístico alcançou a área do Aeroporto Internacional Ben Gurion, em Israel, ferindo ao menos seis pessoas e interrompendo operações.
O ataque, reivindicado pelos rebeldes houthis do Iêmen, provocou uma cratera perto do Terminal 3, a menos de um quilômetro da pista, sem danos significativos aos prédios.
Seis companhias aéreas, incluindo Lufthansa e Air France, suspenderam voos para Israel por 48 horas. O aeroporto retomou atividades logo após o ataque.
O Exército israelense informou que o míssil foi disparado do Iêmen, e tentativas de interceptação falharam. Os houthis descreveram o míssil como hipersônico.
Um jornalista relatou um forte estrondo, levando passageiros a se abrirem em bunkers. O chefe da polícia local, Yair Hezroni, afirmou que a cratera tem "várias dezenas de metros de largura e profundidade".
Reação e impacto regional
O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, ameaçou retaliação, afirmando que "quem nos causar dano receberá sete vezes mais".
O ataque levantou preocupações sobre a expansão do conflito de Gaza, envolvendo grupos como os houthis, que alegaram solidariedade aos palestinos.
Este foi o terceiro ataque em dois dias, e os houthis haviam suspendido ofensivas devido a uma trégua recente na guerra de Gaza.
Reunião de gabinete emergencial
Um gabinete de segurança israelense se reunirá às 16h (local) para discutir a escalada militar em Gaza e aprovar um plano de convocação de reservistas.
Os meios de comunicação israelenses noticiaram a ampliação da ofensiva militar e o aumento da tensões aéreas devido a possíveis retaliações do Irã ou do Hezbollah.