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"Ataque sem precedentes" de Trump ao Brasil pode "sair pela culatra", diz The Economist

A "The Economist" critica as ações de Trump e explora as implicações das sanções contra Moraes no sistema judiciário brasileiro. A revista ressalta a legalidade das decisões de Moraes, apesar das controvérsias geradas pela investigação das Fake News.

A revista “The Economist” classifica as tarifas de importação do Brasil e as sanções do presidente dos EUA, Donald Trump, contra o ministro do STF, Alexandre de Moraes, como um “ataque sem precedentes” ao judiciário brasileiro.

No editorial de 31 de agosto, a revista resgata a origem do conflito entre Trump e Moraes, que se intensificou com as ações do STF contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Em 30 de agosto, Trump assinou um decreto para tarifas de 50% sobre importações brasileiras, citando “perseguição e censura” contra Bolsonaro. Moraes também teve seus ativos congelados nos EUA e foi sancionado sob a Lei Magnitsky Global.

A “The Economist” destaca que Moraes é “dificílimo de intimidar” e observa que a estratégia de Trump pode diminuir a popularidade de seu aliado, com Lula classificando o clã Bolsonaro como “traidor”, opinião compartilhada pela maioria dos brasileiros.

O conflito começou em 2019 com o “inquérito das Fake News”, que gerou polêmicas sobre o poder do STF. A investigação, liderada por Moraes, já se arrasta há seis anos.

Em fevereiro, o grupo de mídia de Trump processou Moraes, mas a revista sustenta que suas decisões são legais, amparadas pela Constituição de 1988. Em 2021, o Congresso aprovou uma lei que pune “crimes contra a democracia”, utilizada por Moraes para agir contra Bolsonaro.

Além disso, a revista cita a invasão bolsonarista aos prédios do governo em 8 de janeiro de 2023, motivada por alegações falsas de manipulação nas urnas, e revela planos de assassinato envolvendo Moraes e autoridades.

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