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Ataques de Israel em Gaza deixam 28 mortos, enquanto crescem críticas à 'cidade humanitária'

Novos bombardeios em Gaza provocam um aumento significativo no número de mortes, totalizando 95 em apenas dois dias. Críticas à proposta de criação de uma "cidade humanitária" ecoam entre políticos israelenses, que associam o plano a limpeza étnica.

Conflito na Faixa de Gaza: Pelo menos 28 pessoas morreram nesta segunda-feira (14) devido a novos ataques de Israel no enclave palestino, incluindo um grupo próximo a um centro de distribuição de ajuda humanitária.

As mortes se somam às 95 registradas no domingo (13), quando as forças israelenses bombardearam um mercado e um ponto de distribuição de água em Nuseirat.

Paralelamente, dois políticos israelenses criticaram a proposta de uma “cidade humanitária” para a população palestina, que seria construída sobre as ruínas de Rafah.

O ex-primeiro-ministro Ehud Olmert afirmou que o projeto se assemelha à criação de um campo de concentração para palestinos, alegando que a deportação para essa cidade configura uma limpeza étnica.

O líder da oposição, Yair Lapid, também condenou a proposta, mencionando que, se a saída da cidade for proibida, de fato será um campo de concentração.

O plano, apoiado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e anunciado pelo ministro da Defesa, Israel Katz, prevê a transferência inicial de 600 mil palestinos para a nova área, que deve eventualmente abrigar toda a população de Gaza, estimada em 2 milhões de pessoas.

Uma vez na cidade humanitária, a saída seria proibida.

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