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Ataques de Israel em Gaza matam dezenas, incluindo jornalista, dizem palestinos

Ataques na Faixa de Gaza geram mais mortes e levantam preocupações sobre a situação dos jornalistas no conflito. O bombardeio resultou em um aumento alarmante no número de fatalidades entre profissionais de imprensa e civis palestinos desde o início da ofensiva.

Bombardeios israelenses na Faixa de Gaza resultaram na morte de 23 pessoas neste domingo (25), incluindo um jornalista e uma autoridade da Defesa Civil.

Os ataques foram direcionados à cidade Khan Yunis e aos campos de refugiados de Jabalia e Nuseirat.

No ataque em Jabalia, o jornalista Hassan Abu Warda e diversos membros de sua família foram mortos. Com isso, o total de jornalistas mortos em Gaza desde outubro de 2023 chegou a 220, tornando este o conflito mais letal para a imprensa no século 21.

Em Nuseirat, o ataque matou Asharf Abu Nar, coordenador da Defesa Civil, e sua esposa. Desde o início do conflito, quase 54 mil palestinos foram mortos.

As Forças Armadas de Israel não comentaram sobre os ataques, mas informaram que controlam 77% da Faixa de Gaza através de ocupação militar e bombardeios.

O governo de Binyamin Netanyahu visa a ocupação total do território palestino, com a guerra terminando apenas após a implementação do plano de Donald Trump para Gaza, que prevê o deslocamento forçado da população palestina.

Trump indicou seu desejo de transformar Gaza em uma "zona de liberdade", desconsiderando as implicações legais de tal ação.

Apesar das críticas, ministros israelenses, incluindo Netanyahu, têm apoiado publicamente o plano.

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