Ataques de Israel matam cinco funcionários de agência da ONU para palestino
Conflito entre Israel e Hamas resulta em crescente número de vítimas, incluindo funcionários da UNRWA. A tensão aumenta à medida que manifestações exigem mudanças na condução da guerra e atenção aos reféns.
Cinco funcionários da UNRWA foram mortos recentemente, conforme anunciou o comissário-geral Philippe Lazzarini em 20 de outubro.
Os falecidos eram professores, médicos e enfermeiros que ajudavam os mais vulneráveis. Lazzarini expressou preocupação com a intensidade dos bombardeios israelenses, que incluem uma invasão terrestre.
A Defesa Civil de Gaza, controlada pelo Hamas, reportou a morte de 504 pessoas desde o início dos ataques israelenses, com mais de 190 crianças entre as vítimas.
Na quarta-feira (19), o secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou os ataques ao pessoal da organização, mencionando um membro da equipe que morreu devido a bombardeios em Deir al Balah.
Em Jerusalém, milhares protestaram contra Binyamin Netanyahu na maior manifestação dos últimos meses, criticando sua postura antidemocrática e a continuidade da guerra contra o Hamas, sem considerar os reféns.
A manifestação, que ocorreu diante do Parlamento israelense, foi organizada por grupos de oposição, e teve a presença de parentes dos reféns, que criticaram os bombardeios retomados em 17 de outubro.