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Atentado contra senador na Colômbia completa um mês sem explicação clara

Investigação do atentado contra Miguel Uribe avança com a prisão de suspeito-chave. Autoridades ainda buscam esclarecer as motivações e os mandantes do crime que marcou o cenário político colombiano.

Atentado contra senador e pré-candidato à Presidência da Colômbia, Miguel Uribe, completa um mês, sem esclarecimentos sobre planejamento e motivações do ataque.

No último sábado (5), a polícia capturou Elder José Arteaga Hernández, conhecido como El Costeño, apontado como responsável pelo planejamento da tentativa de assassinato. Ele foi preso em Bogotá, após a Interpol emitir alerta vermelho.

A prisão é um desdobramento significativo, visto que o general da polícia, Carlos Fernando Triana, declarou que agora estão em busca dos mentores do ato que ameaçou a integridade de Uribe.

Cinco pessoas estão detidas nas investigações: o atirador (um adolescente de 14 anos), William Fernando González Cruz, Katherine Martínez (Gabriela) e Carlos Eduardo Mora González. O atirador confessou que agiu por dinheiro, enquanto Carlos González afirmou desconhecer a identidade da vítima.

Armas em investigação: A pistola utilizada, uma Glock de 9 mm, foi comprada no Arizona e pode ter ligações com outros crimes. Há dúvidas sobre a quantidade de atiradores, pois apenas metade das cápsulas recuperadas na cena corresponde à arma do adolescente.

O atentado relembra a violência política da Colômbia e suspendeu a corrida presidencial, onde Uribe era um forte opositor ao presidente Gustavo Petro.

Recentemente, o governo enfrentou críticas por sua gestão do caso. O chefe de gabinete de Petro, Alfredo Saade, compartilhou falsas informações sobre a saúde de Uribe, que permanece em estado grave após passagens por cirurgia.

A família de Uribe moveu um processo contra Petro por alegações de discursos de ódio antes do ataque.

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