Atentado na Colômbia paralisa discurso agressivo de Petro ao reviver trauma de mortes políticas
Atentado revela tensão política crescente na Colômbia, com a polarização acirrada antes das eleições de 2026. Autoridades investigam o crime, enquanto a retórica agressiva entre adversários políticos intensifica as comparações com o passado violento do país.
Atentado contra Miguel Uribe Turbay revive trauma da violência política na Colômbia.
O senador do Partido Centro Democrático foi alvo de tiros durante um evento pré-campanha em Bogotá. O autor do ataque, um adolescente de 15 anos, está sob custódia e as autoridades investigam o mandante.
Uribe Turbay é filho da jornalista Diana Turbay, sequestrada e assassinada em 1991. O incidente lembra assassinatos de políticos nas décadas de 1980 e 90, que resultaram em 220 mil mortes e 25 mil desaparecidos.
Gustavo Petro, presidente esquerdista, paralisou agenda política e enfrenta acusações de inflamar a polarização com sua retórica.
- No sábado, Petro cancelou compromissos e convocou uma investigação sobre o atentado.
- A candidata Vicky Dávila e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, acusaram Petro de promover violência política.
Embora o presidente negue responsabilidade, a chanceler Laura Sarabia pediu erradicação de discursos de ódio.
O envolvimento de um adolescente no atentado ressalta a vulnerabilidade social que permite o recrutamento por redes criminosas. As consequências políticas do atentado permanecem incertas, mas a união inicial da classe política pode ser um sinal de esperança para um debate mais pacífico.
Por outro lado, muitos analistas duvidam que o clima polarizado mudará rapidamente.