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Atentado suicida em igreja na Síria deixa ao menos 20 mortos e mais de 50 feridos’

Ataque marca um retrocesso na segurança em Damasco, gerando temor entre as comunidades religiosas. O governo sírio atribui a responsabilidade a células extremistas adormecidas, enquanto a Grécia exige proteção para minorias.

Um homem-bomba matou pelo menos 20 pessoas e feriu 52 ao detonar explosivos dentro de uma igreja ortodoxa grega em Damasco, Síria, neste domingo (22).

O ataque ocorreu durante uma celebração religiosa na Igreja Mar Elias, no bairro de Dweil’a. Este é o primeiro atentado suicida na cidade em anos.

O autor, membro do Estado Islâmico, entrou na igreja com o rosto coberto, disparou contra os fiéis e acionou um colete explosivo. Estima-se que cerca de 350 pessoas estavam presentes. Há relatos de crianças entre as vítimas.

Padre Fadi Ghattas afirmou: “Vi pelo menos 20 mortos com meus próprios olhos.” Outro sacerdote, Meletius Shahati, mencionou tiros disparados pouco antes da explosão.

O atentado acontece em um contexto de fragilidade política e social na Síria, onde o presidente Ahmad al-Sharaa enfrenta desafios para consolidar sua autoridade.

O governo sírio responsabiliza células adormecidas de extremistas e condena o ato. O ministro da Informação, Hamza Mostafa, declarou: “Esse ato covarde vai contra os valores cívicos que nos unem.”

A Grécia também condenou o ataque, exigindo responsabilidade das autoridades sírias e segurança para as comunidades religiosas.

O Estado Islâmico já havia realizado outros ataques contra minorias religiosas na Síria, como o atentado a peregrinos xiitas em Sayeda Zainab, em 2016.

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