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Ativista presa após protesto na Venezuela é libertada

Martha Lía Grajales, ativista e líder da ong SurGentes, é liberada após prisão por acusações de incitação ao ódio e conspiração. A medida acontece em meio a um clima de repressão e protestos no país, após a reeleição de Nicolás Maduro.

Martha Lía Grajales, ativista da ONG SurGentes, foi libertada nesta terça-feira (12) após ser processada pela Justiça da Venezuela por "incitação ao ódio" e "conspiração". A informação foi confirmada por seu marido, Antonio González.

Grajales foi presa em 8 de agosto, após manifestação em frente ao escritório da ONU em Caracas em apoio a detidos pós-eleitorais. O Alto Comissário de Direitos Humanos, Volker Türk, pediu sua "libertação imediata" no dia anterior.

González revelou que, apesar da libertação, um processo judicial "arbitrário" ainda está em andamento. O Ministério Público está investigando Grajales por crimes como incitação ao ódio e associação criminosa.

Após a reeleição de Nicolás Maduro, considerada fraudulenta pela oposição, ocorreram protestos que resultaram em 28 mortos e mais de 2.400 detenções. Grajales tem atuado em defesa de familiares de detidos, que lidam com processos semelhantes.

Maduro, por sua vez, alegou que várias ONGs que defendem os detidos são financiadas pela CIA e pelo Departamento de Estado dos EUA, afirmando que os presos políticos são, na verdade, terroristas.

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