Ativista pró-Palestina Mahmoud Khalil pede US$ 20 milhões em ação contra governo dos Estados Unidos
Mahmoud Khalil busca US$ 20 milhões em indenização após meses de detenção e acusações de abuso de poder pelo governo Trump. Ele pretende utilizar os recursos para apoiar outras vítimas dessas políticas e enfatiza a necessidade de responsabilização por ações que considera inconstitucionais.
Mahmoud Khalil, ex-ativista estudantil da Universidade Columbia, entrou com uma ação contra o governo Trump, pedindo US$ 20 milhões em indenização.
O valor seria usado para ajudar outras pessoas detidas de forma semelhante. Khalil também busca um pedido de desculpas oficial e o abandono de uma política que considera inconstitucional.
Khalil foi o primeiro ativista não cidadão a ser preso durante os esforços do governo Trump para deportar manifestantes pró-palestinos. Ele contestou sua detenção e foi libertado após 104 dias em um centro de detenção na Louisiana.
Após sua libertação, ele se reuniu com sua esposa e seu filho recém-nascido. O processo de deportação ainda está em andamento.
"Este é o primeiro passo para a responsabilização", afirmou Khalil, destacando o trauma emocional que enfrentou durante a detenção, incluindo a separação da família.
Seus advogados afirmam que o governo agiu com malícia e causou danos duradouros, como a difamação de Khalil como terrorista e a perda de oportunidades de emprego.
A secretária adjunta do Departamento de Segurança Interna, Tricia McLaughlin, rebateu as acusações de Khalil, alegando que ele teria aterrado estudantes judeus no campus.
Khalil se tornou um símbolo da repressão do governo Trump aos manifestantes, especialmente em meio às tensões sobre a guerra entre Israel e Gaza.
Seu processo alega prisão ilegal e violação dos direitos constitucionais, com base na Lei Federal de Reclamações por Danos Civis.