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Ativistas pedem fim de contratos do Reino Unido ligados ao gás russo

Ativistas pressionam governo britânico a rescindir contratos com TotalEnergies por vínculos com gás russo. Grupos pedem maior transparência e um plano para a transição a fontes de energia limpa.

Ativistas pró-Ucrânia pedem ao governo britânico, liderado por Keir Starmer, que cancele contratos com fornecedores de combustíveis fósseis russos.

Na quarta-feira (2.jul.2025), uma carta assinada por sete grupos foi enviada ao ministro do Gabinete, Nick Thomas-Symonds. O foco é a TotalEnergies Gas & Power, que abastece edifícios governamentais com gás, mas ainda importa gás russo.

A sede do governo em Londres, escolas, hospitais do NHS e o Banco da Inglaterra estão entre os locais que recebem gás dessa empresa. O valor do contrato é potencialmente de 8 bilhões de libras.

Os ativistas argumentam que o contrato mina o compromisso do Reino Unido de acabar com a dependência de combustíveis fósseis russos, enfraquecendo as sanções ocidentais.

Os grupos exigem:

  • Divulgação dos contratos do governo com a TotalEnergies.
  • Fim das aquisições de fornecedores com laços energéticos russos.
  • Um plano para transição para fontes de energia limpas.

Um porta-voz do governo afirmou que todos os contratos são publicados e seguem as sanções. A TotalEnergies destaca que fornece gás russo baseado em acordos anteriores à invasão da Ucrânia, e que as importações de combustíveis fósseis russos foram encerradas.

Iryna Ptashnyk, da Razom We Stand, criticou o uso de impostos dos cidadãos britânicos para pagar a TotalEnergies, exigindo uma mudança urgente. O governo reiterou seu compromisso de transição para energia limpa, distanciando-se de combustíveis fósseis controlados por regimes autoritários.

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