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Ato contra Trump na Rua 25 de Março tem ‘Bolsonaro preso’, gritos contra o tarifaço e defesa do Pix

Comerciantes se mobilizam em protesto na Rua 25 de Março para defender empregos e criticar ingerências externas. A manifestação responde a uma investigação comercial dos EUA contra práticas no Brasil, ressaltando a necessidade de proteção da soberania nacional.

Manifestação na Rua 25 de Março

Comerciantes da Rua 25 de Março, em SP, protestaram nesta sexta-feira (18) em defesa de empregos, do comércio, do Pix e da soberania nacional.

O ato começou às 10h30, como resposta a uma investigação do governo Donald Trump sobre o Brasil. O USTR (Escritório do Representante do Comércio dos EUA) investiga práticas que incluem venda de produtos pirateados e desmatamento ilegal.

Representantes de sindicatos, como o dos Comerciários e dos Metalúrgicos, participaram do protesto. O presidente do Sindicato dos Comerciários, Ricardo Patah, destacou a importância de proteger mais de 5 mil empregos.

Nas falas, Trump e o ex-presidente Jair Bolsonaro foram criticados. Patah afirmou que “a questão da pirataria precisa ser resolvida”, mas enfatizou que a protesto visa proteger o comércio.

O presidente da CTB, Ubiraci Dantas, acusou Bolsonaro de “conspirar contra a soberania nacional” e mencionou a operação da Polícia Federal que resultou na determinação de uma tornozeleira eletrônica para Bolsonaro.

Houve também elogios ao presidente Lula, com cânticos como “Ô Trump almofadinha, o Lula vai botar você na linha”. No entanto, um vendedor ambulante desabafou, culpando Lula pela falta de diálogo e afirmando que o governo Lula é corrupto.

O ato terminou com gritos como "ô Bolsonaro, preste atenção, a Papuda já tem o seu colchão" enquanto manifestantes tiravam selfies com um homem vestido de presidiário.

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