Ato de Bolsonaro na Paulista contra o STF é o menor desde que deixou a presidência
A manifestação deste domingo marca um novo recorde de baixa adesão desde o fim do governo Bolsonaro, com 12,4 mil participantes. Em meio a críticas ao governo atual e ao STF, o ex-presidente reafirma sua influência política e busca mobilizar aliados para 2026.
A manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Avenida Paulista, sob o lema “Justiça já”, contou com apenas 12,4 mil participantes, o menor público desde o fim do seu governo em 2022.
Dentre os discursos, houve críticas ao governo Lula e ao Supremo Tribunal Federal (STF), além de pedidos de anistia aos condenados pelos ataques golpistas de 8 de janeiro.
Bolsonaro, que enfrenta uma inelegibilidade até 2030 e um possível julgamento por tentativa de golpe, ressaltou a necessidade de ter 50% da Câmara e do Senado para mudar o destino do Brasil.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, também presente, pediu pacificação e alavancou gritos de “Fora PT” e “Volta, Bolsonaro” do público.
Embora o público tenha diminuído em relação a manifestações anteriores — de 185 mil em fevereiro para 44,9 mil em abril —, Bolsonaro desafiou a esquerda a reunir um terço do público presente.
O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, atribuiu a baixa comparecimento à proximidade das férias de julho e a um jogo de futebol.
Os discursos também incluíram críticas ao STF e a intenção de reverter decisões contra Bolsonaro, com o senador Flávio Bolsonaro afirmando que existem tentativas de "eliminá-lo".