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Ato na Paulista contra Congresso, Tarcísio e Trump reúne 15 mil, aponta USP

Manifestantes exigem mudanças na legislação tributária e na jornada de trabalho, destacando a necessidade de um posicionamento firme contra o governo americano. O ato, promovido por movimentos sociais e partidos de esquerda, reflete um crescente engajamento da população em questões sociais e econômicas.

Movimentos sociais ligados às frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, junto ao PT e ao deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), reuniram cerca de 15 mil pessoas na Avenida Paulista, em São Paulo, na noite de quinta-feira (10).

O ato teve como objetivo pressionar o Congresso a aprovar a reforma do Imposto de Renda e a redução da jornada de trabalho.

Com o slogan “Congresso Inimigo do Povo”, a manifestação criticou a pauta econômica travada no Legislativo e defendeu a soberania nacional, especialmente após o anúncio da tarifa de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros.

Cartazes com frases como “Trump inimigo do povo” e “Respeita o Brasil” marcaram o protesto, em resposta às declarações do presidente americano e à postura de Lula nas redes sociais.

A convocação foi impulsionada por campanhas digitais de perfis de esquerda, usando inteligência artificial e alcançando ampla repercussão no X (antigo Twitter).

Os organizadores buscam agora fortalecer a pressão sobre a Câmara dos Deputados e o Senado, diante da resistência do centrão em discutir a taxação dos super-ricos e a isenção do IR para salários até R$ 5 mil.

A mobilização representou um aumento na participação da esquerda em 2025, superando atos anteriores, como o de 30 de março, que reuniu 6.600 pessoas.

Por outro lado, manifestações da direita têm atraído maior público, como o ato de 6 de abril com 44.900 pessoas.

O número de 15.100 manifestantes foi estimado usando software desenvolvido na China, com precisão de 72,9% e margem de erro de 12%.

A presença real variou entre 13.300 e 16.900 participantes, com o pico registrado às 19h30.

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