Atuação de empresas como Mercedes e LVMH limita esforço da UE contra tarifas de Trump
Empresas europeias tentam minimizar danos das tarifas de Trump ao reforçar laços com autoridades dos EUA. As negociações se intensificam, com pressão para evitar uma guerra comercial que afete setores estratégicos.
Importantes empresas europeias como Mercedes-Benz e LVMH estão minando as esforços da UE contra tarifas do governo Trump.
Executivos têm realizado reuniões secretas nos EUA para defender interesses corporativos e evitar uma guerra comercial, pressionando por um acordo rápido e remoção de produtos como bourbon da lista de multas.
A Comissão Europeia propôs taxas sobre 95 bilhões de euros em exportações dos EUA, caso um acordo não seja alcançado até 9 de julho.
As empresas europeias temem por seus resultados financeiros e o custo das produções, especialmente em setores como automóveis, onde Mercedes, BMW e Volkswagen já fizeram propostas.
A UE está disposta a aceitar uma tarifa de 10% em suas exportações, mas exige taxas menores em setores chave. Trump criticou acordos comerciais atuais e a presidente da Comissão Europeia mencionou que“todas as opções estão sobre a mesa”.
As indústrias de bebidas e medicamentos alertam que tarifas retaliatórias poderiam impactar os exportadores. O CEO da LVMH, Bernard Arnault, pediu a favor de um compromisso em vez de conflito, sugerindo uma zona de livre comércio entre a UE e os EUA.
A pressão corporativa e a tensa negociação têm gerado preocupações sobre a unidade da UE e suas implicações para futuras disputas comerciais, especialmente com a China.