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Auditor da Fazenda atuava como coringa em fraude, diz promotor; veja vídeo

Auditor fiscal é acusado de liderar esquema de corrupção que liberava créditos de ICMS acima do devido, movimentando mais de R$ 1 bilhão em propinas. A operação Ícaro resultou na prisão de executivos de grandes varejistas e revelou práticas fraudulentas detalhadas.

Promotor João Ricupero do MP-SP revela que um auditor fiscal é o principal operador de um esquema de corrupção no ICMS, em que valores maiores eram liberados. Ele atuava como coringa, resolvendo problemas variados para as empresas.

Na operação Ícaro, iniciada em 12 de outubro, o supervisor da DIFIS, Artur Gomes da Silva Neto, foi preso temporariamente. O esquema pode ter movimentado mais de R$ 1 bilhão em propinas. Executivos da Ultrafarma e da Fast Shop também foram detidos.

Ricupero aponta que o auditor liberava créditos de ICMS maiores do que os devidos, com empresas revelando valores muito inferiores aos aprovados. A diferença resultava em propinas maiores para o auditor.

Ele acompanhava todo o processo de restituição, listando documentos e protocolando pedidos, acelerando o deferimento. Além disso, ele também autorizava a venda de créditos a outras empresas e se comprometia a não haver fiscalização futura sobre os créditos deferidos.

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