Aumento de despesas 'está congelado' até governo encontrar 'sustentabilidade dos gastos', diz Haddad
Haddad destaca a importância de congelar discussões sobre aumento de gastos públicos e critica a taxa Selic elevada. O ministro também revela planos em andamento para novos instrumentos de crédito imobiliário voltados à classe média.
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou em entrevista à Record que debates sobre aumento de gastos estão "congelados", exceto em casos imprescindíveis.
Haddad defendeu “parcimônia” e “cautela” para conter a inflação, afirmando que nenhum aumento de gasto é bem-vindo neste momento. A entrevista vai ao ar às 22h30 de hoje na Record News.
O ministro expressou preocupação com a taxa Selic atual de 15% ao ano, que considera muito restritiva. Ele atribuiu essa situação à gestão anterior do Banco Central, liderada por Roberto Campos Neto.
Na entrevista, Haddad criticou a gestão anterior, afirmando: “Essa alta foi contratada na última reunião da qual participou o Roberto Campos em dezembro de 2024”. Ele pediu cautela na política monetária para manter a credibilidade do BC.
Por fim, Haddad mencionou uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre novos instrumentos de crédito imobiliário para a classe média, destacando que a ideia está em desenvolvimento e envolve ajustes finais com o Banco Central e outros órgãos.