Aumento de gastos está congelado até que país encontre sustentabilidade, diz Haddad
Haddad alerta para a necessidade de cautela nas finanças públicas e ressalta a importância de priorizar a sustentabilidade fiscal. Ele também critica a desigualdade social no Brasil e destaca a busca por uma reforma tributária mais justa.
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pede cautela diante do cenário fiscal e econômico do Brasil.
Ele sugere congelar o debate sobre aumento de gastos até encontrar um caminho sustentável para as contas públicas.
Haddad afirmou: “Menos é mais” e que nenhum aumento de gasto é bem-vindo, exceto os imprescindíveis.
Em entrevista à Record, também discutiu a decisão do Banco Central de interromper o ciclo de cortes da taxa Selic, que permanece em 15%.
Ele destacou que a alta dos juros foi “contratada” em dezembro, quando Roberto Campos Neto ainda estava no comando do Copom.
O ministro alertou sobre a credibilidade da política monetária e reconheceu que a taxa está em um patamar muito elevado: “muito, muito restritiva.”
Sobre a reforma tributária, Haddad criticou a desigualdade, usando a analogia de moradores de coberturas que não pagam condomínio.
O objetivo é equilibrar as contas públicas com justiça social, onerando quem não paga impostos e desonerando quem paga.