Aumento de gastos está congelado até que país encontre sustentabilidade, diz Haddad
Haddad alerta sobre a necessidade de cautela nas finanças públicas e critica a desigualdade econômica. O ministro ressaltou que qualquer aumento de gastos deve ser adiado até que o governo encontre um caminho sustentável.
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu uma postura de cautela no cenário fiscal e econômico do Brasil.
Ele afirmou que é hora de “congelar o debate sobre aumento de gastos” até que o governo encontre um caminho sustentável para as contas públicas.
Haddad disse: “na situação do Brasil, menos é mais”, ressaltando que nenhum aumento de gasto é bem-vindo, exceto os imprescindíveis.
O ministro também comentou a recente decisão do Banco Central de interromper o ciclo de cortes da taxa Selic, atualmente em 15%. Ele explicou que a alta dos juros foi “contratada” em dezembro.
Haddad alertou sobre a necessidade de cautela na política monetária, pois uma mudança abrupta poderia perder credibilidade.
Reconheceu a taxa elevada como muito restritiva.
No contexto da reforma tributária, o ministro criticou a desigualdade no país com a analogia de moradores de cobertura que não pagam condomínio.
O objetivo da política econômica, segundo ele, é equilibrar contas públicas com mais justiça social, onerando quem não paga imposto e desonerando quem paga.