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Aumento de IOF: como a nova alíquota afeta compra de dólar e uso de cartão no exterior

Aumento do IOF nas transações internacionais exige que consumidores analisem com mais cautela as opções de compra e envio de moeda. Fintechs como Nomad e Wise prometem taxas competitivas, mas é necessário considerar encargos adicionais e o cenário cambial.

Aumento do IOF afeta compras e remessas internacionais

O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para transações no exterior aumentou, exigindo que consumidores comparem taxas:

  • IOF em cartões de crédito, débito e pré-pagos subiu de 3,38% para 3,50%.
  • IOF para aquisição de moeda em espécie aumentou de 1,10% para 3,50%.

Isso gera dúvidas sobre a melhor opção para compra de moeda estrangeira ou envio de dinheiro.

Fintechs oferecem câmbio mais competitivo

Empresas como Nomad, Wise e Avenue apresentam o câmbio comercial como vantagem, mas aplicam taxas diversas:

  • Na Nomad, o dólar comercial chega a R$ 5,6683, mas, com taxas, vai a R$ 5,9841.
  • Na Wise, cotação é de R$ 5,6643, subindo para R$ 5,9739 após encargos.

As taxas podem variar conforme o cliente e o volume.

Aumentos impactam decisões de compras no exterior

João Henrique Gasparino alerta que, mesmo com o limite de IOF, é preciso avaliar se a compra ainda vale a pena, dependendo do produto e preço final.

Igualdade no IOF, mas diferenças operacionais persistem

Eduardo Natal destaca que a alíquota igualou para cartões e compra de moeda, mas diferenças operacionais permanecem, podendo tornar cartões mais convenientes em determinadas situações.

Contas internacionais mantêm atratividade

O IOF para contas internacionais de investimento aumentou de 0,38% para 1,1%, mantendo-se inferior ao IOF para cartões.

Haddad ressalta que isso pode ajudar investidores a diversificar seu patrimônio fora do Brasil.

Gasparino menciona que o aumento do IOF pode impactar negativamente a rentabilidade de aportes frequentes ou menores, mas investidores com patrimônio maior ainda podem encontrar benefícios na diversificação.

A Nomad reitera que o aumento do IOF é uma resposta à situação fiscal do país, enfatizando a importância de parte do patrimônio ser destinado ao exterior.

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