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Aumento patrimonial da mãe de fiscal levou à investigação da Ultrafarma

Operação investiga um esquema de propina envolvendo a liberação irregular de créditos tributários, com a prisão de executivos e auditores fiscais. O MP-SP aponta um aumento patrimonial suspeito da empresa Smart Tax, usada como fachada por um dos envolvidos.

Operação do MP-SP contra esquema de propina deflagrada em 12 de agosto de 2025.

Investigações iniciaram após aumento patrimonial da Smart Tax, empresa ligada a auditor fiscal da Fazenda.

O patrimônio saiu de R$ 411 mil em 2021 para R$ 2 bilhões em 2023.

Prisões do dono da Ultrafarma, Sidney Oliveira, e um executivo da Fast Shop. Foram cumpridos:

  • 3 mandados de prisão
  • 19 mandados de busca e apreensão

O auditor Artur Gomes da Silva Neto era o “cérebro” do esquema, orientando empresas para ressarcimentos indevidos.

A Smart Tax recebeu transferências superiores a R$ 1 bilhão da Fast Shop desde o segundo semestre de 2021.

Promotor João Ricupero menciona que outras grandes empresas do varejo podem estar envolvidas.

A empresa era considerada fachada, com a mãe do auditor como funcionária.

Investigações revelam a participação de pelo menos mais dois auditores fiscais.

Justiça determinou a prisão de suspeitos de lavagem de dinheiro, com apreensões de pedras preciosas e mais de R$ 1 milhão em espécie.

MP-SP ainda investiga a participação de outras empresas além da Fast Shop e Ultrafarma. A Fast Shop declarou estar colaborando com as autoridades.

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