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Auren tem maior EBITDA da história e reduz alavancagem em 0,7x

A Auren Energia alcança o maior EBITDA da sua história e reduz alavancagem no primeiro trimestre após aquisição da AES Brasil. Fatores como melhoria operacional e sinergias geraram resultados acima da expectativa do mercado.

A Auren Energia reportou seu maior EBITDA na história, de R$ 1,2 bilhão no primeiro trimestre, crescimento de 65% em relação ao ano anterior e 20% acima do consenso do mercado.

O CEO Fábio Zanfelice atribuiu esse aumento a:

  • Melhora na performance operacional dos ativos hidrelétricos e eólicos;
  • Resultados acima do esperado na comercializadora;
  • Sinergias capturadas da integração da AES Brasil.

Nos ativos hidrelétricos, o Generation Scaling Factor (GSF) foi de 107%, comparado aos 90% do primeiro tri do ano passado.

Nos ativos eólicos, a disponibilidade aumentou para 92%, devido a melhorias na infraestrutura.

A Auren já capturou R$ 56 milhões em sinergias e espera atingir R$ 250 milhões no primeiro ano pós-aquisição.

O EBITDA da comercializadora foi de R$ 165 milhões, mais que o dobro em relação ao ano anterior, com 36% desse montante originado de operações de arbitragem de preços de energia.

A alavancagem da empresa caiu de 5,7x para 5x, com expectativa de redução para 3x a 3,5x nos próximos 3 a 4 anos.

A Auren não planeja um follow-on ou aumento de capital, priorizando a geração de caixa e a redução de endividamento com operações internas.

No último mês, a companhia emitiu uma debênture de R$ 2 bilhões e pré-pagou 60% de um empréstimo de R$ 5,4 bi utilizado na aquisição da AES Brasil.

Apesar da dívida líquida de R$ 18,5 bilhões, somente 20% é atrelada ao CDI, o que protege a companhia de aumentos significativos na taxa Selic.

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