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Austrália vai reconhecer Estado palestino nas Nações Unidas em setembro

Austrália se junta a outros países na defesa de um Estado palestino em meio a crescentes tensões no Oriente Médio. O reconhecimento visa facilitar a busca por uma solução de dois Estados e um cessar-fogo em Gaza.

A Austrália reconhecerá um Estado palestino na Assembleia Geral das Nações Unidas em setembro, revelou o primeiro-ministro Anthony Albanese nesta segunda-feira (11). A medida aumenta a pressão internacional sobre Israel, seguindo passos da França, Grã-Bretanha e Canadá.

Albanese declarou: "Este reconhecimento contribuirá para o impulso internacional em direção a uma solução de dois Estados, um cessar-fogo em Gaza e a libertação de reféns".

O reconhecimento australiano será fundamentado em compromissos da Autoridade Palestina, assegurando que o Hamas não terá envolvimento no futuro Estado.

Albanese também comentou sobre a necessidade de uma solução política para o conflito no Oriente Médio, após discutir a situação com o primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu.

A Austrália criticou o plano de Israel de assumir controle militar de Gaza, destacando que a decisão de reconhecer a Palestina foi impulsionada pela indiferença de Netanyahu às solicitações internacionais e pelo não cumprimento de obrigações em Gaza.

Albanese ressaltou que o governo de Netanyahu está prejudicando a possibilidade de uma solução de dois Estados ao expandir assentamentos ilegais e se opor a um Estado palestino.

Os compromissos da Autoridade Palestina incluem reformas de governança e a desmilitarização, criando uma oportunidade para isolar o Hamas.

Além disso, o ministro das Relações Exteriores da Nova Zelândia, Winston Peters, afirmou que o país avaliará sua posição sobre o reconhecimento de um Estado palestino ao longo do próximo mês.

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