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Australiano diz que foi monitorado e deportado dos EUA por ativismo pró-Palestina

Alistair Kitchen relata ter sido detido e deportado por suas opiniões políticas, em meio a um clima de tensão relacionado a críticas ao governo Trump. O escritor australiano expressa surpresa ao perceber que suas postagens em redes sociais podem ter sido monitoradas pelas autoridades de imigração dos EUA.

Alistair Kitchen, escritor australiano, foi deportado ao chegar em Los Angeles, após ser retenido por 12 horas e interrogado sobre suas opiniões sobre a guerra entre Israel e Hamas.

O autor afirma que foi enviado de volta por questões políticas. Agentes de imigração mencionaram artigos críticos ao governo de Donald Trump e apoio a protestos pró-Palestina. Ele estava a caminho de Nova York para visitar amigos.

Kitchen viveu na cidade por seis anos e cursou um mestrado na Universidade Columbia. Ele relatou que foi retirado da fila da imigração e teve que fornecer a senha do celular sob ameaça de deportação.

O escritor, que apagou publicações de cunho político antes da viagem, disse estar chocado com a situação. O agente do serviço de imigração identificou suas postagens online e o interrogatório abordou principalmente a guerra no Oriente Médio.

Kitchens destacou que o oficial estava familiarizado com suas publicações e afirmou que pode ter sido monitorado. Além disso, o oficial acusou-o de uso de drogas e de dar falsa declaração ao preencher o ESTA, levando-o a admitir que já usou substâncias ilícitas.

O australiano se questiona sobre o motivo de ser alvo, sugerindo que o governo americano verifica as redes sociais e pode ter sido denunciado pela organização pró-Israel Betar US. Ele acredita que seu nome pode estar em uma lista de manifestantes a serem deportados.

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