Autoridades chinesas convocam executivos do Walmart devido às tarifas de Trump
China chama Walmart para discutir pedidos de redução de preços a fornecedores após tarifas dos EUA. A situação revela os riscos crescentes para empresas americanas em meio a tensões comerciais entre os países.
Ministério do Comércio da China convocou executivos do Walmart por pedidos de redução de preços aos fornecedores, em resposta às tarifas impostos pelo presidente Donald Trump.
As informações foram divulgadas pela China Central Television, destacando os riscos geopolíticos para empresas dos EUA na China. A conta Yuyuantantian afirmou que "as empresas chinesas não devem arcar com a culpa pelas tarifas dos EUA".
Apesar de uma desaceleração na demanda, o Walmart expandiu sua presença na China. As lojas nos EUA dependem de produtos importados da China. Desde a posse de Trump, foram impostas tarifas adicionais, passando de 10% para 20% em março.
Tensões comerciais entre os dois países resultaram em medidas retaliatórias da China, incluindo tarifas sobre exportações de produtos dos EUA e investigações antitruste contra empresas americanas. Recentemente, o Walmart pediu redução de preços de 10% a fabricantes de utensílios e roupas na China.
A China também incluiu a fabricante de roupas PVH na "lista de entidades não confiáveis" e adicionou dez empresas americanas devido a vendas de armas para Taiwan. O Walmart, com forte presença na China, registrou vendas de US$ 5,1 bilhões no último trimestre, um aumento de 28% em relação ao ano anterior.
No passado, o Walmart vendeu sua participação na JD.com para focar na expansão de suas marcas.