Auxiliar de Lewandowski e nome da Fazenda são cotados para chefia do Cade
A disputa pela presidência do Cade se intensifica com diversos nomes cotados, incluindo conselheiros atuais e profissionais ligados a figuras influentes do governo. A escolha do novo presidente será crucial para a condução das políticas de concorrência no país.
Com o término do mandato de Alexandre Cordeiro na presidência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), no próximo dia 10, surgem apostas para seu sucessor.
A lista inclui nomes do próprio conselho e advogados ligados a autoridades, como o ministro Ricardo Lewandowski e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
Entre os cotados estão:
- Carlos Jacques - Ligado a Alcolumbre e ex-consultor legislativo.
- Victor Fernandes - Servidor da Anatel e ex-assessor da Casa Civil.
- Diogo Thomson - Conselheiro que já foi superintendente do Cade.
Nome como Alexandre Rebêlo Ferreira e Lilian Cintra também são mencionados. Ambos têm experiência em questões concorrenciais de plataformas digitais.
Gustavo Augusto, atual decano, assumirá temporariamente a presidência até que um novo nome seja indicado pelo presidente da República.
As indicações precisam ser aprovadas pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal. O novo presidente do Cade deverá permanecer no cargo até 2029, se aprovado.
O Cade é vital para a análise de operações de fusão e concorrência no mercado. Sua presidência é estratégica para o governo e alvo de interesse no Congresso.