Aviões de vigilância americanos são vistos em missão perto do litoral da Venezuela
Movimentação militar dos EUA na Venezuela intensifica tensões regionais, levando Maduro a mobilizar paramilitares em resposta. A presença de navios e aeronaves americanas visa combater o tráfico de drogas e pressionar o governo venezuelano.
Frota americana chega à costa da Venezuela com três destróieres e aeronaves da Marinha e Força Aérea, visando combater o tráfico de drogas e aumentar pressão sobre o governo venezuelano.
Um Boeing 737 modelo P-8 Poseidon e um E-3 Sentry realizam voos de vigilância na região, com embarcações navais mobilizadas desde a última sexta-feira. Mais de 4 mil fuzileiros navais são enviados para América Latina, como parte do Comando Sul dos EUA.
Essa movimentação é um reposicionamento de ativos militares e deve durar vários meses, alinhando submarinos e contratorpedeiros na missão contra cartéis de drogas mexicanos.
Nicolás Maduro respondeu anunciando a mobilização de 4,5 milhões de paramilitares em defesa do país diante das "ameaças" dos EUA. O governo americano aumentou a recompensa por informações sobre Maduro para US$ 50 milhões, alegando sua ligação com o Cartel de los Soles.
Maduro enfatizou que a Venezuela defenderá seu território e convocou a formação de milícias para garantir segurança interna. Interlocutores no Brasil sinalizam que os EUA podem estar preparando uma intervenção militar.
O governo Trump considera a repressão aos cartéis uma prioridade, utilizando ativos navais para operações de vigilância e possíveis ataques, reforçando a presença militar na região.