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Azzas: Alexandre Birman e Roberto Jatahy negociam o divórcio

Relação entre Alexandre Birman e Roberto Jatahy se deteriora rapidamente após fusão, levando a tentativas de divórcio corporativo. Enquanto Birman busca comprar a participação de Jatahy, ambos enfrentam desafios financeiros e administrativos que complicam as negociações.

Divórcio em negociações na Azzas 2154

Os principais acionistas e gestores, Alexandre Birman e Roberto Jatahy, estão em processo de negociação para um divórcio, menos de oito meses após a fusão Arezzo-Soma. Já têm assessores financeiro e legal envolvidos.

Assessoria e estratégias

  • Birman (CEO) é assessorado pelo Morgan Stanley e Spinelli Advogados.
  • Jatahy (unidade de moda feminina) conta com a G5 e Barbosa Mussnich.

Discussões sobre uma cisão das operações ocorreram, mas esbarraram em potenciais passivos fiscais. Jatahy alterou a estrutura de reportes, respondendo diretamente ao conselho.

Propostas e obstáculos

Birman deseja comprar a parte de Jatahy na Azzas, mas enfrenta desafios de financiamento e aceitação de preço. Juntos, possuem 33,7% da empresa, e Jatahy não está disposto a vender sem um prêmio.

Incompatibilidade de gestão

Fontes indicam uma incompatibilidade de gestão e um choque cultural entre os estilos. Birman quer acelerar investimentos, enquanto Jatahy defende enxugamento da companhia.

Houve também movimentação em comitês, com renúncias e discordâncias emergentes.

Desempenho financeiro com percalços

A primeira integração da Azzas resultou em aumento da dívida e prejuízo. A ação caiu 12% na quarta-feira, mas recuperou 5% na quinta. Executivos afirmaram que o desempenho está dentro do esperado.

A fusão

A fusão entre Arezzo&Co e Soma foi anunciada em fevereiro e concluída em agosto de 2022. A Azzas 2154 está avaliada em R$ 4,96 bilhões, com as ações vendendo a R$ 24.

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