B3 faz acordos com bolsas da China para conectividade de ETFs
B3 formaliza acordo com bolsas chinesas para impulsionar a conectividade de ETFs entre Brasil e China. Iniciativa visa diversificação internacional e fortalecimento das relações econômicas entre os países.
B3 firma parceria com bolsas chinesas
A B3 assinou um memorando de entendimento com a Shanghai Stock Exchange e a Shenzhen Stock Exchange para criar o programa ETF Connect, que permitirá a conectividade de fundos de índice (ETFs) entre Brasil e China.
Em março, a B3 também firmou uma parceria com o SGX Group para o lançamento de contratos futuros de real em Singapura.
O ETF Connect visa ampliar oportunidades de investimento com ETFs listados reciprocamente, começando com ETFs referenciados em índices chineses na B3 e ETFs que seguem o Ibovespa na China.
A iniciativa foi possibilitada por um memorando assinado em 2024 entre a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China (CSRC). Governos do Brasil e China priorizam a cooperação em finanças.
Gestoras como Bradesco Asset Management e Itaú Asset Management estão em negociações para participar do programa.
A China já possui 18 ETFs com parcerias similares na Ásia, e o Brasil é o primeiro país fora do continente a implementar o ETF Connect.
Gilson Finkelsztain, CEO da B3, afirma que a parceria fortalece as relações econômicas e proporciona diversificação para investidores.
Ricardo Eleutério, da Bradesco Asset, destaca que a iniciativa cria oportunidades de longo prazo e reforça a presença no mercado. Carlos Augusto Salamonde, do Itaú Unibanco, vê a conexão entre investidores como alinhada à busca por diversificação e expansão internacional.