B3 faz parceria com bolsas da China para conectividade de ETFs entre os dois países
B3 estabelece parcerias com bolsas chinesas para lançamento de ETFs, ampliando acesso a investimentos internacionais. A iniciativa promove a diversificação de portfólios e fortalece as relações econômicas entre Brasil e China.
B3 Assina Memorandos com Bolsas da China
A B3, bolsa brasileira, firmou Memorandos de Entendimento (MoUs) com as bolsas de Xangai (SSE) e Shenzhen (SZSE) para o ETF Connect.
O objetivo é ampliar as oportunidades de investimento em ETFs listados reciprocamente entre Brasil e China, estabelecendo um relacionamento de longo prazo.
Segundo a B3, os acordos reforçam a colaboração entre os mercados de capitais e oferecem mais opções de diversificação aos investidores.
A iniciativa é suportada por um memorando assinado em 2024 entre a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) do Brasil e a Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China (CSRC).
Funcionamento do ETF Connect
- ETFs referenciados em índices chineses poderão ser listados na B3.
- ETFs que seguem o Ibovespa serão listados na China.
- Gestoras brasileiras como Bradesco Asset Management e Itaú Asset Management já estão negociando a participação.
Carlos Augusto Salamonde, do Itaú Unibanco, destaca que a iniciativa amplia as opções de exposição internacional, conectando os investidores de ambos os países.
Ricardo Eleuterio, da Bradesco Asset Management, afirma que o projeto chega em um momento oportuno, enfatizando a sinergia entre Brasil e China.
O CEO da B3, Gilson Finkelsztain, ressalta que a bolsa brasileira se torna uma ponte entre a América Latina e a Ásia com esta iniciativa.
Além disso, a B3 anunciou uma parceria com a bolsa de Singapura para negociar contratos futuros de Real, ampliando a gestão de riscos do Real 24 horas por dia.