B3 quer atrair um novo tipo de investidor para o mercado do Brasil. Veja quem está na mira
A B3 busca diversificar seu público, visando atrair investidores pessoas físicas estrangeiras para o mercado brasileiro. Com mudanças regulatórias, a bolsa investe em estratégias para facilitar o acesso e a compreensão dos ativos disponíveis.
B3 busca ampliar investidores em renda variável
A B3, bolsa do Brasil, está focada em atrair pessoas físicas estrangeiras para o mercado de renda variável. Os fundos estrangeiros representam 55% do volume das ações no país.
Felipe Paiva, da B3, destaca que o Brasil “precisa se posicionar melhor” para esses investidores, pois a legislação foi mudada para facilitar o acesso. No entanto, instituições brasileiras ainda precisam se adaptar, oferecendo serviços em inglês e ajustando suas plataformas.
A demanda do investidor estrangeiro é impulsionada pela taxa de juros de 15% ao ano e pela isenção de impostos em produtos como o Tesouro Direto e debêntures. A B3 visa que plataformas internacionais ofereçam ativos brasileiros.
Além dos investidores estrangeiros, a B3 categoriza os investidores em:
- Alta Renda: Clientes de private banking, com foco em produtos diversificados como ETFs de gestão ativa.
- Digitais: Novos investidores decorrentes da bancarização, utilizando o Tesouro Direto para aprendizado.
- Traders: Cerca de 800 mil pessoas focadas em operações de day trade, com interesse em novos produtos como contratos futuros de criptomoedas.
A CVM aprovou recentemente o lançamento de contratos futuros de ethereum e solana, com previsão de disponibilidade em 16 de junho.