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B3 tem crescimento de 16,5% no lucro líquido do 1° tri, para R$ 1,1 bi

B3 divulga aumento de lucro no primeiro trimestre, impulsionado por diversificação e redução de despesas. A companhia aposta em novos produtos para manter a competitividade em um mercado desafiador.

B3 apresenta resultados positivos no primeiro trimestre de 2023

A B3 encerrou o primeiro trimestre com lucro de R$ 1,1 bilhão, 16,5% maior em comparação ao ano anterior, e receita de R$ 2,7 bilhões, 7,7% acima do ano anterior.

O crescimento foi impulsionado por uma redução de quase 11% nas despesas totais, devido ao fim da amortização de ativos intangíveis. Sem este efeito, as despesas teriam crescido 9,7%.

Segundo o diretor financeiro, André Milanez, a B3 investe em uma agenda robusta de lançamentos para capturar ganhos futuros, incluindo índices de debêntures e opções semanais de Ibovespa.

  • Receitas com o mercado de ações caíram 7,1%, totalizando R$ 510,8 milhões.
  • Volume financeiro médio diário (ADTV) cresceu 1,1%.
  • Derivativos totalizaram R$ 880,9 milhões, avanço de 10%.

Além disso, a B3 planeja lançar futuros de criptomoedas de Ethereum e Solana em junho, após autorização da CVM.

No segmento de renda fixa, houve um crescimento de 15,3% nas novas emissões de CDBs e um aumento de 22% nas receitas, que somaram R$ 315,4 milhões.

A B3 também reorganizou a apresentação de suas receitas, dividindo em quatro grupos principais:

  • “Mercados” – incluindo derivativos e renda fixa.
  • “Soluções para mercado de capitais” – receitas de dados e soluções para emissores.
  • “Soluções analíticas de dados” – receitas de financiamentos e plataformas.
  • “Tecnologia e plataformas” – serviços de tecnologia e apoio ao mercado.

Essa nova organização visa melhor refletir o crescimento e a diversidade das operações da B3.

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