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Balanço da queda do IOF: Alcolumbre e Motta mais fortes e clima de ressaca no governo

Governo tenta mitigar crise com foco em ações para os mais pobres após derrotas significativas no Congresso. Articulações recentes sinalizam uma oposição mais forte e uma relação deteriorada entre Executivo e Legislativo.

Base do governo enfrenta derrota no Congresso

A base governista tenta reagir à derrota dupla de ontem na Câmara e no Senado. O Planalto, surpreendido pela reviravolta, busca se aproximar dos mais pobres e mostrar suas ações para esse público.

A votação na Câmara que rejeitou a proposta de elevação do IOF foi esmagadora: 383 a 98. Quase todos os partidos da base votaram contra o governo.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), classificou a derrubada do decreto presidencial como uma “construção suprapartidária”. A proposta também foi rejeitada no Senado, mostrando articulação entre as presidências das duas Casas.

Analistas apontam que a crise se intensificou após entrevista do ministro Fernando Haddad, o que incomodou Motta e levou à votação inesperada. O processo foi rápido, surpreendendo até a oposição.

Comparações são feitas entre o momento atual e o final do governo Dilma, destacando a atuação de Eduardo Cunha nos bastidores. Motta sempre foi um aliado próximo de Cunha.

Embora não haja apostas em um impeachment de Lula, a relação entre Executivo e Legislativo é instável, marcada por insatisfações e lentidão na liberação de emendas.

A aprovação da isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil é vista como uma chave para aumentar a popularidade de Lula, mas o relator Arthur Lira (PP-AL) não demonstrou disposição para acelerar a proposta.

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