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Bancada do PDT da Câmara aprova saída da base aliada do governo Lula

Bancada do PDT opta por postura independente após demissão de Lupi, embora não se alinhe à oposição. A decisão é motivada pelo escândalo de fraudes no INSS e insatisfação com a promoção de Wolney Queiroz.

Desembarque do PDT: A bancada do PDT na Câmara decidiu se desvincular do alinhamento automático ao governo Lula, adotando uma postura independente em relação ao Palácio do Planalto. A decisão foi unânime.

Motivo da saída: A medida ocorre após a saída de Carlos Lupi do Ministério da Previdência, em resposta a um escândalo de fraudes e desvios no INSS. Wolney Queiroz, até então número dois da pasta, assume a titularidade.

Postura futura: O PDT não integrará o bloco de oposição, mas manterá independência em relação ao Executivo. O partido possui 17 das 513 cadeiras da Câmara.

Reações internas: O desligamento de Lupi foi considerado um desrespeito ao partido. A promoção de Queiroz gerou desconforto, pois ele não é visto como um representante dos deputados pedetistas.

Defesa de Lupi: Durante a reunião que selou a nova posição, Lupi defendeu seu trabalho contra fraudes no INSS e negou qualquer conduta irregular.

Operação Sem Desconto: A Polícia Federal estima que entre 2019 e 2024, cerca de R$ 6,3 bilhões foram desviados por meio de descontos ilegais. O ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, demitido por Lula, também foi afastado junto a cinco servidores.

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