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Bancada do PDT na Câmara rompe com o governo após saída de Lupi

PDT rompe com governo após saída de Carlos Lupi do Ministério da Previdência e impasse sobre a indicação de substituto. Enquanto a bancada na Câmara se distancia, o partido mantém aliança no Senado com o PT.

Bancada do PDT rompe com o governo após demissão de Carlos Lupi do Ministério da Previdência, em reunião na 3ª feira (6.mai.2025). O rompimento foi motivado por investigações de fraudes no INSS.

O líder do PDT, Mário Heringer (MG), havia afirmado anteriormente que “demitir Lupi seria demitir o partido” e defendia que o partido não indicasse substituto para o ministério.

Lupi se demitiu após ser aconselhado por deputados a alinhar seu discurso, apontando que as fraudes começaram no governo de Jair Bolsonaro e que as investigações foram responsabilidade do governo petista. Wolney Queiroz foi nomeado em seu lugar, desafiando a posição de Heringer.

O governo ainda não indicou outra função para o PDT na Esplanada. O rompimento diz respeito apenas à bancada da Câmara, enquanto no Senado, o PDT ainda faz parte de um bloco com o PT.

As atas do CNPS revelam que Lupi foi alertado sobre aumento de descontos não autorizados em aposentadorias em junho de 2023, mas demorou 10 meses para agir, sendo que o primeiro registro foi em 12 de junho de 2023 e entrou na pauta apenas em 24 de abril de 2024.

Lupi, como presidente do conselho, tinha a responsabilidade de atuar junto com a cúpula do ministério e entidades relacionadas aos aposentados.

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