Banco Central não deve aprovar compra do Master pelo BRB, dizem fontes
Executivos e autoridades expressam preocupação com a viabilidade do negócio, enquanto o Banco Central aguarda pedido formal de avaliação. A operação, avaliada em R$ 2 bilhões, pode impactar a estrutura financeira do BRB e da aquisição do Master.
Banco Central deve rejeitar a compra do banco Master pelo BRB (Banco de Brasília), segundo fontes.
Executivos discutiram a viabilidade do negócio, que envolve R$ 2 bilhões, e demonstraram preocupação com a situação do Master.
O mercado financeiro não se surpreendeu com a venda, pois o banco estava enfrentando dificuldades financeiras e pagava taxas elevadas em seus CDBs.
O principal atraente foi o comprador ser um banco público, visto como uma “salvação” para o Master.
- Outras instituições privadas consideraram o Master, mas descartaram a compra devido a ativos problemáticos.
- Um banco que adquirisse o Master precisaria absorver esses ativos, impactando seu balanço.
Analistas apontam que não há sinergia entre o Master e o BRB. O BRB, se a transação ocorrer, teria 49% das ações ordinárias e 100% das preferenciais, totalizando 58% do capital do Master, sem controle.
O governador do DF, Ibaneis Rocha, afirma que a compra é parte da estratégia do BRB para se tornar uma instituição nacional. A aquisição poderia elevar a arrecadação do DF e expandir a capacidade de distribuição de dividendos, aumentando de R$ 200 milhões para cerca de R$ 1 bilhão.
O BRB também passaria a atuar em novos segmentos, como mercado de capitais e câmbio.
Até o fechamento da edição, o Master não havia se pronunciado.